The River's edge
The end of a journey
There is no returning
There is only tomorrow...
Como se sabe, navegar até o seu objetivo depende de escolhas certas e da boa ajuda do destino. Em um mar, existem muitos caminhos, muitas histórias, muitos objetivos... Já a geografia de um rio, pelo que guardo em minha memória de filmes, livros e historias, pode apresentar dois cursos, esquerda e direita, rio acima ou rio abaixo e serão com essas opções que os personagens de The River's Edge poderão jogar. Amor ou dinheiro?
... uma Debra Paget ruiva de cabelos curtos que está longe das morenas bondozas e belas de DeMille, Lang ou Corman, e muito perto das femmes fatales da década passada...
e um Ray Milland que parece um cafajeste com alma tanto quanto o assassino ambicioso de Disque M para Matar.
As provas dadas aos seus personagens do filme de Dwan
avançam durante longo caminho até a fronteira e parecem não surtir efeito de
humanização sobre Quinn, Paget ou Milland. Enquanto nem eles podem confiar um
no outro, o espectador também não sabe em quem confiar inteiramente. É nesse
momento em que o rio e o filme se aproximam de seu “edge”, agora as opções para escolher são vida ou morte, os
personagens devem vencer o medo para se manterem vivos, nem que seja apenas nas
memórias um dos outros.